Monday, June 22, 2009

Horário eleitoral nada gratutio: custou R$ 242 mi só em 2008!

Financiamento não é equitativo entre os partidos. Cristaliza desigualdade entre eleitores e entre partidos. O financiamento público pretende ser solução para ambos os problemas. Mas não é, diz Marcelo Barroso Lacombe. "Há outras ferramentas muito mais eficientes para combater isso e, inclusive, a corrupção". Na Europa, com excessão da Holanda - não sabia disso! -, que recebe muito recurso privado de indivíduos, o financiamento público é que compõe a maior parte das receitas dos partidos políticos. Alemanha, França... mas isso não foi sinônimo de erradicação da corrupção.

Na América Latina, nenhum país tem financiamento público exclusivo. No Brasil, uma parte da campanha, como já lembrei antes, é financiada por dinheiro pública - é o caso, por exemplo, do horário eleitoral na televisão e no rádio. Só que esse horário eleitoral não é nada gratuito: só em 2008, Lacombe disse que custou R$ 242 milhões em isenção fiscal para transmissão da propaganda partidária. Nos últimos sete anos, são R$ 2 bilhões, sem contar a inflação.

Pergunto eu: além disso, ainda querem um fundo de R$ 7,00 por eleitor a cada nova eleição? Me poupe... e poupem os cofres públicos!

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